O que se pode dizer do Pe. Ralfy? Tarefa não muito fácil, pois testemunhar sobre a vida de uma pessoa em que ficam evidenciadas mais as qualidades do que os “defeitos“, acaba por levantar suspeita sobre a veracidade de tal empreendimento, como das linhas que são escritas por este que as delineia. Mas como reza a compreensão da hermenêutica contemporânea: toda tomada de posição já é a eleição de posição por parâmetros fenomenológicos vivenciados e interpretados/compreendidos por um ente existencialmente em construção: com historidade própria, visão de mundo e experiência situada. Por isso, parte-se de um ponto, para fazer os desdobramentos necessários à explanação de uma relação temporal, que delineia a perspectiva adotada. Ou seja, ter sido amigo do Pe. Ralfy compromete uma neutralidade epistemológica, haja vista ser impossível ao humano.
Pe. Ralfy foi um homem que encarnou a máxima “ser sinal e portador do amor de Deus (...)”, não somente aos jovens, tampouco só, aos mais pobres, mas a todos os filhos de Deus. No limite de suas condições impostas pela idade, Pe. Ralfy, muito alegremente fazia-se disponível ao chamado a colaborar na formação intelectual, espiritual e ético-moral dos que conseguia alcançar pelos meios a ele disponíveis: seja através das homilias, palestras, administração de sacramentos (com destaque ao da Reconciliação), pelos livros que escrevia para a CNBB e demais editoras que se dispunham em publicar suas idéias.
Pe. Ralfy revelou-se um “cordeiro no confessionário” (refletindo a mansidão e misericórdia de Deus) e “um leão no púlpito” (um profeta que anunciava o Reino do Senhor e denunciava as injustiças que desfiguram a imagem de Cristo nos seres humanos).
Aos egressos da Vida Religiosa e/ou Eclesiástica, seja como aspirante (em vias de processo for-mativo) ou efetivamente professo e/ou ordenado, Pe. Ralfy nutria uma atitude de profunda caridade, atra-vés da acolhida, do respeito, da solidariedade e acompanhamento à recolocação ao seio social e eclesial dos mesmos.
Como delegado para animação da Família Salesiana em municípios das Regiões Norte, Noroeste Fluminense e Lagos, mostrava-se solícito em atender, orientar e animar os vários ramos da Família Salesiana, com destaque para a Associação dos Salesianos Cooperadores nos respectivos Centros em Campos dos Goytacazes, Itaperuna, Macaé e Rio das Ostras; destaque também para o trabalho junto às Filhas de Maria Auxiliadora, Voluntárias de Dom Bosco, Devotas de Maria Auxiliadora, Ex-alunos e Amigos de Dom Bosco. Mostrava-se alegre e gratificado quando recebia o convite de promover encontros de formação por parte da Equipe de Catequese da Comunidade eclesial que freqüenta a Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora do Instituto Dom Bosco (Colégio Salesiano de Campos dos Goytacazes/RJ), lugar onde ele próprio residia; era um testemunho de vida que refletia encarnadamente a idéia de que a evangelização fundamental acontece em “casa”, sobretudo ao entorno.
Para encerrar, pode-se afirmar que Pe. Ralfy foi um outro Cristo, com o jeito de Dom Bosco, que se fez presença amiga e fraterna no nosso meio. Verdadeiramente nos dizeres de São Francisco de Sales: “Eu devo florescer onde Deus me plantou”, Pe. Ralfy não somente floresceu, como perfumou e espalhou as sementes do Reino de Deus em nossas vidas, memória e coração.
Pe. Ralfy foi um homem que encarnou a máxima “ser sinal e portador do amor de Deus (...)”, não somente aos jovens, tampouco só, aos mais pobres, mas a todos os filhos de Deus. No limite de suas condições impostas pela idade, Pe. Ralfy, muito alegremente fazia-se disponível ao chamado a colaborar na formação intelectual, espiritual e ético-moral dos que conseguia alcançar pelos meios a ele disponíveis: seja através das homilias, palestras, administração de sacramentos (com destaque ao da Reconciliação), pelos livros que escrevia para a CNBB e demais editoras que se dispunham em publicar suas idéias.
Pe. Ralfy revelou-se um “cordeiro no confessionário” (refletindo a mansidão e misericórdia de Deus) e “um leão no púlpito” (um profeta que anunciava o Reino do Senhor e denunciava as injustiças que desfiguram a imagem de Cristo nos seres humanos).
Aos egressos da Vida Religiosa e/ou Eclesiástica, seja como aspirante (em vias de processo for-mativo) ou efetivamente professo e/ou ordenado, Pe. Ralfy nutria uma atitude de profunda caridade, atra-vés da acolhida, do respeito, da solidariedade e acompanhamento à recolocação ao seio social e eclesial dos mesmos.
Como delegado para animação da Família Salesiana em municípios das Regiões Norte, Noroeste Fluminense e Lagos, mostrava-se solícito em atender, orientar e animar os vários ramos da Família Salesiana, com destaque para a Associação dos Salesianos Cooperadores nos respectivos Centros em Campos dos Goytacazes, Itaperuna, Macaé e Rio das Ostras; destaque também para o trabalho junto às Filhas de Maria Auxiliadora, Voluntárias de Dom Bosco, Devotas de Maria Auxiliadora, Ex-alunos e Amigos de Dom Bosco. Mostrava-se alegre e gratificado quando recebia o convite de promover encontros de formação por parte da Equipe de Catequese da Comunidade eclesial que freqüenta a Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora do Instituto Dom Bosco (Colégio Salesiano de Campos dos Goytacazes/RJ), lugar onde ele próprio residia; era um testemunho de vida que refletia encarnadamente a idéia de que a evangelização fundamental acontece em “casa”, sobretudo ao entorno.
Para encerrar, pode-se afirmar que Pe. Ralfy foi um outro Cristo, com o jeito de Dom Bosco, que se fez presença amiga e fraterna no nosso meio. Verdadeiramente nos dizeres de São Francisco de Sales: “Eu devo florescer onde Deus me plantou”, Pe. Ralfy não somente floresceu, como perfumou e espalhou as sementes do Reino de Deus em nossas vidas, memória e coração.
2 comentários:
Belas palavras sobre o querido Pe. Ralfy Mendes de Oliveira. Peço autorização do autor, para publicar seu texto, junto com a "Carta Mortuária" e alguns outros testemunhos na "Revista de Catequese", que foi fundada pelo Pe. Ralfy e da qual atualmene sou responsável. Meu endereço: sales002@terra.com.br ou lima@salesianos.org.br
Muito obrigado!
Pe. Luiz Alves de Lima - 25-02-09
Eu me chamo,Jesus tavares de campos,hoje taxista aposentado,conheci o Padre Ralfi, em Barbacena,MG,fui no ano de 1959,escolhido para ser o seu motorisra,particular,contratado pelo Cole gio SALESIANO.Ele foi o meu orientador,conselhei-ro e um grande irmao,eu muito jovem e rece-casado,recebi dele um afeto muito,grande,e ensinou-me com cuidar BEM,da minha Familia,foi o meu melhor emprego como MOTORISTA!
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