Para mim, oração é antes de tudo falar. Mas como posso significar este falar? Bom, falar pressupõe a alteridade, ou seja, um outro, ou melhor, o outro, diferente de mim. Interessante notar, mesmo quando falo comigo mesmo, faço um distanciamento e, assim, tenho um outro, alteridade em mim. Agora, este falar também pressupõe ouvir para falar novamente, portanto diálogo. A oração nestes prismas: falar, ouvir, dialogar, etc. Temos, então, a condição “sine qua non” da relação. Falar, escutar, dialogar é colocar-se, portanto, em relação.
Agora cabe perguntar sobre a qualidade da relação! Toda relação configurar-se-á de acordo com o nível de abertura de cada um. Abertura esta que consequentemente afeta e é afetado, troca, “discorda/concorda”, “análise/síntese”, dialética, reciprocidade. Estar aberto proporciona duas conseqüências: amizade e inimizade.
Em relação a Deus é impossível esconder qualquer coisa, portanto a relação verdadeira é a honesta. Na minha relação com Ele, a abertura proporcionou amizade. E para que ela continue verdadeira, assumo as implicações: alegrias, tristezas, companheirismo, brigas, confiança, confidências, “acordos”, petições, comportamento, etc. Já a inimizade é o total contrário, chegando ao seu ápice na indiferença. Na indiferença não há mais abertura, não há mais relação, pois não há mais existência da presença, em fim, findou-se a oração num silêncio voltado ao nada.
Concluindo, oração para mim, e que cultivo, está sustentado nos conceitos supra. Na oração, estou em relação direta com meu melhor amigo: Deus. E só o que me importa é estar com meu amigão, Deus, e nada mais. Na chamada relação dita “bancária”, acumula-se méritos e deméritos em vista de interesses de ambas as partes (Salvação/Condenação, Graça/Desgraça, etc). Digo com toda pureza d’alma: se meu amigo possui algo de valor que possa proporcionar-me positividade, não me interessa pois a amizade é mais importante por ser quem Ele e isso é o que é fundamental para mim, a presença dEle e relação com Ele e não o que ele possui. Agora, por tudo que externei, se alguém discorda por não estar de acordo com os cânones estabelecidos para normatizar à oração e/ou estabelecido informalmente pelos parâmetros pentecostais à oração, paciência! Eu e meu amigão Deus nos entendemos bem assim e isso é o que importa.
Agora cabe perguntar sobre a qualidade da relação! Toda relação configurar-se-á de acordo com o nível de abertura de cada um. Abertura esta que consequentemente afeta e é afetado, troca, “discorda/concorda”, “análise/síntese”, dialética, reciprocidade. Estar aberto proporciona duas conseqüências: amizade e inimizade.
Em relação a Deus é impossível esconder qualquer coisa, portanto a relação verdadeira é a honesta. Na minha relação com Ele, a abertura proporcionou amizade. E para que ela continue verdadeira, assumo as implicações: alegrias, tristezas, companheirismo, brigas, confiança, confidências, “acordos”, petições, comportamento, etc. Já a inimizade é o total contrário, chegando ao seu ápice na indiferença. Na indiferença não há mais abertura, não há mais relação, pois não há mais existência da presença, em fim, findou-se a oração num silêncio voltado ao nada.
Concluindo, oração para mim, e que cultivo, está sustentado nos conceitos supra. Na oração, estou em relação direta com meu melhor amigo: Deus. E só o que me importa é estar com meu amigão, Deus, e nada mais. Na chamada relação dita “bancária”, acumula-se méritos e deméritos em vista de interesses de ambas as partes (Salvação/Condenação, Graça/Desgraça, etc). Digo com toda pureza d’alma: se meu amigo possui algo de valor que possa proporcionar-me positividade, não me interessa pois a amizade é mais importante por ser quem Ele e isso é o que é fundamental para mim, a presença dEle e relação com Ele e não o que ele possui. Agora, por tudo que externei, se alguém discorda por não estar de acordo com os cânones estabelecidos para normatizar à oração e/ou estabelecido informalmente pelos parâmetros pentecostais à oração, paciência! Eu e meu amigão Deus nos entendemos bem assim e isso é o que importa.
3 comentários:
Se o ser humano soubesse a força que existe na Oração, com certeza, a humanidade seria muito mais feliz.
Há poder na Oração. Só precisamos acreditar.
Um abraço,
Júlia Santos
Oração pra mim são as palavras que Deus coloca em nosso coração e as pronuncia através de nossas bocas.
orar é sentar-se no colo do pai e, aí, adormecer adulto e acordar criança.
Oração pra mim são palavras que Deus coloca em nosso coração e as pronucia através de nossas bocas.
orar é sentar-se no colo do Pai e, aí, adormecer adulto e acordar criança.
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