Avelino Ferreira, pensava ser um amigo, mas mostrou-se um amigo da...

Meu colega (que eu pensava ser um amigo), postou no blog Aspectos a seguinte apreciação sobre minha pessoa: "Kauê deveria ter vergonha: Hoje me deparei com o blog do meu colega Kauê. Estranhei o fato dele se auto-intitular filósofo. É muita pretensão para quem apenas deu alguns passos em direção ao conhecimento. Numa postagem republicada por Roberto Moraes, Kauê sugere que é 'velho de guerra' ao se referir ao um passado, lembrando o parque Santo Amaro, onde mora. Para quem tem apenas 31 anos, é também muita pretensão. Por favor, professor, seja menos petulante. Para quem apoiou a corrupção de Arnaldo/Mocaiber, puxou o saco de Ricardo Siqueira, quando este enveredou pelo terreno pantanoso da corrupção, aconselho um recolhimento." Uma pancadaria gratuita!

Assim, escrevi essas linhas dando uma resposta cordial onde enviei para os comentários à matéria supra, e publico aqui (por favor não reparem pois não tive tempo de trabalhar o texto como devia, mas no calor da paixão):

Bom meu caro "amigo" Avelino (pelo menos eu pensava que era), não entendo o motivo dessa agressividade com a minha pessoa. Leia melhor as coisas e use um pouco de bom senso na interpretação das coisas, pois eu não disse que eu era "velho de guerra", aí já é acréscimo seu. Para a sua informação eu fui criado nesse bairro e sempre freqüentei a pracinha. Inclusive fui testemunha de todas as reformas que foram feitas na praça, desde o tempo de Zezé Barbosa até hoje, portanto não será você que vai outorgar o direito das pessoas manifestarem seus sentimentos nas coisas que lhes são caras. Para informação geral, "saudoso" não quer dizer somente "velho". E para ser um bom filósofo, tenha certeza: igual a você que eu não quero ser. Pois para ser filósofo lembre-se das aulas do Rodrigo, por exemplo. Sinceramente me decepcionei com você profundamente, nunca fui e nem serei bajulador de ninguém, tive sim amigos que fiz, juntamente com você, no tempo da faculdade e sempre separei as coisas, pois na guerra que havia, sempre fui criticado por não tomar uma posição de lado, até porque considerava as duas partes como amigos e não queria fazer parte da briga de ninguém. Quanto a política, hoje admito que você tem razão, estou acompanhando pela mídia e me enojo pois passei o tempo todo da faculdade com muitas dificuldades, sobretudo financeiras (você até me ajudou comprando apostilas para mim, lembra? Obrigado pela ajuda, pois agradecer é ser um autêntico cristão, mais ainda admitir erros e tentar não errar mais, pedir desculpas; fiquei muito feliz pela sua indicação à Fundação Cultural, pois sempre achei que uns dos melhores quadros para a Cultura em nosso Município era o Avelino Ferreira, que tanto admirava). Participei mais ativamente da eleição, como muitos na cidade e o resultado da experiência não foi muito positivo, pois pensava que política poderia ser diferente e me enganei nisso também. Sendo franco, não to querendo saber de política tão cedo, até porque estou passando por um período niilista quanto a ideologias políticas. Agora me admira que você tenha tomado uma atitude covarde, perdoe-me a franqueza, pois você só bate em “fracos”, pois vi não muito tempo, você dando uma entrevista num programa que sabemos que apoiava o antigo governo e é contra o atual e suas lideranças, e você disse “meu amigo”. Como eu te conhecia (pelo menos achava que conhecia aquela pessoa que eu nutria a admiração por ser uma pessoa franca, ética e de certa maneira caridosa, não no sentido cristão, pois você declaradamente não tem religião, mas seu amor ao próximo, que vendo uma pessoa necessitada tiraria os próprios agasalhos e ajudaria um necessitado) no mínimo eu esperava que você dissesse, não dou entrevista para “corruptos”, como você sempre disse.
Avelino, para ser honesto, sempre gostei do seu jeito, pois você sempre disse que muitas vezes, com as pessoas, você gostava de criar fato, fazer as pessoas pensarem e quantos debates tivemos no tempo da faculdade, saudosos tempos (de saudade). Mas me bater publicamente, eu que no cenário político sou um grão de areia e grandes você chama de “meu amigo”, sinceramente... preciso conversar pessoalmente com você, pois é conversando (racionalmente), pois se eu escrever o que realmente está passando pela minha cabeça agora, peco em pensamento. Avelino, vivo do meu trabalho (e trabalho muito) para dar um pouco de conforto para meus filhos, hoje ainda ando de bicicleta, ainda luto muito, pois aquele quadro que você vivenciou comigo na faculdade não mudou muito não, mas as coisas vão caminhando e aos poucos vou recuperando. Ah, a bicicleta nem to tendo mais, pois ela quebrou e dá complicado para endireitá-la, assim andar a pé faz bem para a saúde.
Apesar de você não acreditar, fique com Deus e a todos os demais que lerem não me envergonho de tornar público minhas mazelas, até porque não adianta viver de aparências, sou o que sou e não me envergonho disso, terei vergonha se um dia vier a fazer mal a alguém, vivo humildemente e luto por dias melhores com meu trabalho como todo brasileiro batalhador faz. E deixo esse texto no meu blog e também o colocarei como comentário à pequena e edificante nota que Avelino fala de mim (Aspectos).

BOM FILÓSOFO, humildemente quero lembrar que em Lógica existe uma categoria de argumentos chamados de "Ad Hominem", convém fazer uma revisão de muuuuiiiiiittttaaaassss coisas e depois julgar quem é ou não filósofo.