2009/06/27

Do site da Agência de Notícias Zenit: Aberta Casa Dom Bosco na Tailândia.

Aberta Casa Dom Bosco na Tailândia

Centro de formação profissional e educação para jovens

CHIANG MAI, quinta-feira, 25 de junho de 2009 (ZENIT.org). - O bispo da diocese de Chiang Mai (Tailândia), Dom Xavier Francis Vira Arpondratana, acompanhado de 16 sacerdotes e 700 pessoas, celebrou oficialmente a abertura da Casa Dom Bosco.
A Casa Dom Bosco de Chiang Mai, projeto iniciado em 2006, é um centro de educação para jovens, criado com o objetivo de ajudá-los a se formar por meio um programa de três anos.
Os jovens terão a oportunidade de aceder a conhecimentos e competências profissionalizantes, visando ao futuro sustento de uma família e a viver com espírito de dignidade em sua terra.
Atualmente, a Casa Dom Bosco de Chiang Mai conta com três dormitórios para jovens (cada um acolhe 20 a 25 pessoas), com seus respectivos serviços. Somando-se as outras dependências, acolhem-se cerca de 100 pessoas. Hoje, 70 jovens estão inscritos nos programas.
Todos eles vêm das tribos das colinas e dos grupos étnicos que compõem a região. Os jovens são animados a crescer física, intelectual e moralmente como pessoas plenas, destacam os salesianos.

Do site da CNBB: Programa de educação para o amor é apresentado à CNBB.

Do site da CNBB:
Programa de educação para o amor é apresentado à CNBB
A CNBB começou a discutir o programa educacional “Aprendendo a amar”, criado pela organização internacional Alliance for the family (AFF). Nos dias 19 a 21 de junho, um grupo de 20 pessoas se reuniu em Brasília (DF) para conhecer o projeto que foi apresentado pelo vice-presidente da AFF, Daniel Kelley.
“Queremos apresentar à sociedade brasileira um programa educativo da afetividade e da sexualidade, fundamentado na visão de pessoa humana à luz do magistério da Igreja”, explica a assessora de Projetos Sociais, Institucionais e Captação de Recursos da CNBB, Sônia Minder, coordenadora do projeto.
O vice-presidente da AFF, Daniel Kelley, apresentou ao grupo da CNBB o programa que é composto por 12 livros, do professor e do aluno, para o ensino fundamental e médio. “O conteúdo dos livros conteúdo aborda valores democráticos, cidadania, tolerância, felicidade, técnicas para tomada de decisões, drogas, HIV/Aids dentre outros”, explica Minder.
O programa “Aprendendo a amar” é oferecido às escolas e os professores recebem treinamento sobre como aplicá-lo. “Queremos compartilhar com os brasileiros o programa de educação e de valores para jovens de 6 a 16 anos”, disse o vice-presidente da AFF. “Nosso programa possui três características: é intensivo, com uma hora semanal; extensivo, durante todo o ano escolar; e se baseia em histórias”, esclareceu.
Presente em 14 países da América Latina, África e Europa, o programa da AFF foi desenvolvido pela venezuelana Cristine Vollmer, membro do Pontifício Conselho para a Vida. Segundo Kelley, o programa já atinge mais de 70 mil alunos nos países em que foi implantado.
Um novo encontro do grupo está agendado para os dias 11 a 13 de setembro. Com o empenho pessoal do secretário geral da CNBB, a equipe reúne profissionais das áreas de teologia, psicologia, pedagogia, medicina, além educadores e agentes de pastoral.

Trabalho da Disciplina Sociologia da Religião, na Pós-Graduação Latu Sensu em Ciências da Religião do UNIFLU/FAFIC

Compartilho um humilde trabalho em Sociologia da Religião ao Prof. Dr. Adailton Maciel Augusto, que fiz na Pós-Graduação Latu Sensu em Ciências da Religião do Centro Universitário Fluminense/Faculdade de Filosofia de Campos (UNIFLU/FAFIC) que estou cursando. Não reparem pois há muito o que corrigir até porque o fiz na madrugada e no estourar do prazo de entrega. Em todo caso o apresento na sua originalidade:

Fonte:
* MENDONÇA, Antônio Gouvêa. Dois pioneiros e un passeur de frontières. In: TEIXEIRA, Faustino (org.). A(s) ciência(s) da religião no Brasil: afirmação de uma área acadêmica. 2ed.. São Paulo: Ed. Paulinas, 2008, p. 251 – 295. (Col. Religião e Cultura).


No universo acadêmico as Ciências da religião apresentam-se como uma área particularmente polêmica, sobretudo ao campo das Ciências Sociais, que no caso deter-nos-emos na Sociologia e História enquanto ciência colaboradora para o pensamento sociológico. Até porque não há consenso se a Religião pode ser tomada como objeto de investigação sociológica, visto que as próprias “Ciências da Religião” é uma área nova e polêmica, pelo próprio modo de ser e dos agentes que se propõe a estudá-la, partindo do princípio que enquanto “ciência”, segundo os moldes estabelecidos de constituição do modus perandi da ciência enquanto um saber de fato, há três princípios básicos que é a pretensão de neutralidade, método e objeto reconhecidamente como o que apresentando elementos de acordo com o “cânon” da ciência.
Falamos que não há consenso sobre a Religião enquanto objeto propriamente científico para ser investigado, pois a falta do consenso não se encontra somente no campo científico, pois até no plano filosófico há divergências no que tange a própria existência e validez da religião enquanto ela apresenta-se como promotora de sentido nas populações durante os séculos. Não é a toa que já se determinou a “morte de Deus”, o fim da entidade base da perspectiva existencial e epistemológica dos humanos durante a história e o processo de secularização foi que a transfigurando e re-significando a “religião” na contemporaneidade. Essa transfiguração apresenta uma confrontação conceitual no que diz respeito aos trâmites intelectivos próprios da religião enquanto dimensão constitutiva do humano. Alguns pensadores propõem que numa perspectiva materialista chegaremos à superação da religião e seu fim. (Marx)
É nesse clima que estamos situados, um clima de instabilidade e compreensões diversas sobre “religião” e as Ciências da Religião (ciências compreendidas também no seu original como conhecimento) têm uma grande produção de pesquisas que versam na elucidação da validade de um objeto para investigação e que a “Academia” pode e também “deve” levar em consideração.
No campo das Ciências Sociais, historicamente temos a influência francesa na investigação a respeito da Religião como objeto, que no Brasil, sobretudo na Universidade de São Paulo, os estudos de Roger Bastide, Henri Desroche e Émile-Guillaume Leonard, os dois primeiros cientistas sociais (sociólogos) e um historiador.
Roger Bastide, pensador que deu o início à sociologia da religião no Brasil, pois partindo de Émile Durkheim toma a religião como fato social, sendo assim pôde ser tomado como objeto de investigação da sociologia: “Bastide, embora busque situar-se o mais firmemente possível nos limites da sociologia, abre sulcos na direção da interdisciplinaridade indispensável para nossos objetivos atuais”. (p. 256)
A fundamentação que justifica que a religião pode ser estudada como objeto de investigação sociológica está na premissa de que esta investigação seria pautada no estudo das representações sociais das “divindades”. Mas há a problemática da relação que se estabeleceu entre sujeito e objeto, visto que há a pretensão de neutralidade científica (cientificismo ortodoxo), e esta relação pode comprometer a compreensão advinda da descrição do fenômeno em questão. Dizemos pretensão de neutralidade, pois um pensador alemão chamado Gadamer (contemporâneo nosso) em sua obra prima “Verdade e Método”, coloca em causa esta pretensão de neutralidade no conceito “espírito histórico”, que não invalida a “epoqué” (suspensão de juízo), mas disciplina na elucidação do lugar de fala e o que constitui essa fala, portanto o fato do pesquisador professar um credo ou não, de modo nenhum invalida a investigação ao objeto, mas o qualifica enquanto se tem a consciência do lugar de fala e o conteúdo que se fala para daí aos que analisarem a pesquisa validarem o grau de distanciamento e honestidade intelectual da descrição do fenômeno.
Bastide segue o método comparativo, que apesar de ter seguido uma perspectiva “evolucionista” da escola da História das Religiões, ele se atém à utilidade metodológica em compreender uma religião pela outra com o escopo de entender semelhanças e dessemelhanças, esse método consiste em cotejar as crenças e as práticas, buscando pôr em relevo as dessemelhanças, ao contrário das semelhanças como poderia parecer mais atraente, esse método trabalha, também, com pares em todas as religiões: sagrado e profano, positivo e negativo, e assim por diante. Nesse ponto, sugerimos a obra de João Batista Libânio, “Formação da Consciência Crítica” (vol. 1), onde ele desenvolve uma análise das representações provenientes dessa dicotomia da realidade pelo esquema mental da religião em um dado momento mental.
De sua pesquisa, Bastide, traz para compreensão do fenômeno religioso o conceito proveniente da relação “Sagrado instituínte e Sagrado instituído”, onde percebe-se a tensão entre o instituído e a perspectiva do poder e o controle ao instituínte que produz e tem a possibilidade re-significar o Sagrado, assim percebe-se o movimento dialético presente neste ir e vir, pois o instituínte num dado momento torna-se instituído e no momento em que é instituído procura regular e/ou tolher o instituínte mediante a possibilidade de mudança do “status quo”, reestruturar as forças de poder e assim “encarnado” nas relações sociais.
Henri Desroche, que foi tomado como “un passeur de frontières”, por não ter tido como Bastide “anos brasileiros”, mas passou muitas vezes pelo Brasil colaborando com suas investigações na descrição e compreensão da religião, sobretudo do campo religioso brasileiro. Ele voltou sua atenção para os movimentos messiano-melenaristas e o cooperativismo: que “são expressões da esperança humana num mundo mais humano e igualitário: o primeiro cultiva a esperança sobrenatural na história e o segundo age no sentido do igualitarismo social”. (p. 280)
Desroche já retoma a discussão ao quesito sujeito que investiga, que para ele, o investigador para aprofundar bem seu estudo da religião tenha pelo menos uma vez na vida ter passado por uma profissão de fé, que o instrumentalizará na compreensão do fenômeno religioso de “dentro” da perspectiva religiosa e sua linguagem, que o habilitará, ao fazer a “cisão”, que nós chamamos de “epoqué” ao Sagrado instituído e o Sagrado instituínte”, (como o propõe Bastide), ao observar e refletir sobre esse fenômeno, saiba do que se trata.
Para não tornar-se por demais enfadonho, fastidioso e não cairmos no risco de um pontilhismo, nessa nossa exposição, vamos elencar os elementos essenciais de Desroche que são quatro: esperança, deuses de homens, homens de espera e religiões atestadoras e contestadoras. Claro que todas sob a base da compreensão do conceito de “esperança” que fundamenta o pensamento de Desroche.
Émile-Guillaume Léonard, considerado como o maior historiador do protestantismo, contribuiu para a compreensão do fenômeno religioso e do campo religioso brasileiro, como “iniciador da historiografia protestante no Brasil nos trilhos da pesquisa científica, pois até então os historiadores do protestantismo eram formados em teologia e limitavam-se à uma história confessional, apologética ou polêmica e edificante”. (p. 288)
“Quanto ao conteúdo do pensamento histórico de Léonard, três questões assumem relevância para o estudo da religião: primeiro, que a Reforma foi uma rebelião de leigos, príncipes e camponeses, e transitou pelo história na esteira do testemunho e obras de grandes homens que quase foram condenados pelas Igrejas ou postos em dificuldades por elas (1964, p. 63); segundo, que a salvação do mundo não está no ecumenismo, no confessionalismo e nem no comunismo, mas nos limites da Palavra de Deus; terceiro, que o que interessa no estudo da religião é o comportamento da massa de fiéis, dos ‘marginais’ da instituição religiosa”. (p. 289)
“Embora o objeto histórico de Léonard seja o cristianismo protestante, seu ponto de vista sobre o recuo constante dos homens às origens da religião (profetismo, laicismo, intervenção do Espírito) é útil para o estudo de qualquer religião”. (p. 290).No que vimos, refletimos, analisamos e apresentamos neste trabalho, cabe-nos findar tomando como posição que estes senhores descritos supra, apresentaram elementos justificadores e plausíveis para admitir que a religião, enquanto fenômeno humano, como um objeto para a ciência estuda-lo e levá-lo em consideração, pois esse fenômeno (a religião) possui uma profunda influência e condução nas relações sociais, portanto, o que se pressupõe que há posições presentes na Academia hoje tão dogmática em rejeitar a religião, pois na verdade tenta-se encobrir, com muita retórica, pré-conceitos e questões mal-resolvidas em referência à religião. É interessante que esta negação da religião enquanto objeto de investigação demonstra por parte dos mesmos opositores, como já dissemos, estarem imbuídos do mesmo comportamento dogmático de mesma natureza ao evidenciado em muitos indivíduos religiosos, dos quais criticam tanto. No que diz respeito a essa compreensão do comportamento dogmático em sua essência, pois de forma muito reducionista do conceito se compreende comportamento dogmático somente aos religiosos e não se trata só dos religiosos, mas todo aquele que engessa verdades e delas não dispõe distanciamento crítico. Como sugestão, oferecemos para aprofundamento do tema a obra do pensador Gerd A. Bornhein, “Introdução ao filosofar: o pensamento filosófico em bases existências”.

2009/06/07

Curso de Extensão em Ensino de Filosofia e Sociologia na UENF

Ainda dá tempo de quem estiver interessado, mesmo não sendo da área, para inscrever-se. Não vamos perder a oportunidade de entender o que vem a ser Ensino de Filosofia e Sociologia.
Recebí de minha amiga, Profa. Renata Saul o seguinte e-mail que compartilho com todos e todas:

Caríssimos(as),
com prazer, que em nome da equipe de pesquisa do Professor Dalton, venho convidá-los(as) a participar do Curso de Extensão sobre: Como promover a educação filosófica e a educação sociólogica no ensino médio.
Teremos como palestrantes, professores convidados da área de filosofia e de sociologia da UERJ, UENF, UNIBENNETT, Colégio Pedro II, IFF, UNESP, SEAF, UFES e representantes da Rede Estadual do Estado do Rio de Janeiro.
Iniciaremos o Curso no próximo dia 04 de Junho, quinta feira, às 13 horas, no auditório da Casa Ecológica, na UENF, com a mesa: Da educação filosófica e da educação sociólogica no ensino médio, que contará com a presença do Professor Dndo. Diogo Ramos de Oliveira(UNESP) e do Professor Dr Dalton José Alves.
As inscrições serão feitas neste e-mail que segue: extensao.
uenf@yahoo.com.br e/ou no local.
As vagas serão limitadas. No ato da inscrição, por favor, pedimos nome completo, sem abreviações. Entregare mos certificados mediante 75 por cento de participação ao fim da programação.
Estaremos entrando em contato.
Peço por favor, que divulguem este e-mail.
Att,
Renata Saul e equipe de pesquisa.

Ratificando:

CURSO DE EXTENSÃO: COMO PROMOVER A EDUCAÇÃO FILOSÓFICA E A EDUCAÇÃO SOCIOLÓGICA NO ENSINO MÉDIO

EIXOS TEMÁTICOS:
* O papel do estudo dos clássicos (a teoria) em sala de aula; Temas e Problemas da Atualidade.
* Aspectos Teóricos/Conceituais e Didático-Metodológico dos trabalhos na disciplina em sala de aula.

GRATUITO - VAGAS LIMITADAS

DATAS: 5 encontros – 04/06/09, 18/06/09, 25/06/09, 02/07/09 e 09/07/09. Sempre às quintas-feiras, de 13h às 17h30.

LOCAL: UENF – Auditório da Casa Ecológica.

PÚBLICO-ALVO:
Professores de Filosofia e/ou de Sociologia do ensino médio da rede pública ou particular da Região NF-1; graduandos ou pós-graduandos em Filosofia ou Sociologia, e áreas afins.

INSCRIÇÕES:
Serão feitas através do envio dos seguintes dados (nome completo, endereço, tel. de contato, formação, instituição) para o email: extensao.uenf@yahoo.com.br e também no dia de abertura do evento.
HAVERÁ ENTREGA DE CERTIFICADOS.