2009/07/19

Da agência de notícias ZENIT: Fundação papal para indígenas e afrodescendentes financia projetos.

Destinou mais de 26 milhões de dólares
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 17 de julho de 2009 (
ZENIT.org).- De 27 a 31 de julho, o Conselho de Administração da Fundação Populorum Progressio se reunirá em Paderborn (Alemanha), com o fim de deliberar o financiamento dos projetos a favor das comunidades indígenas, mestiças, afrodescendentes e camponesas da América latina e do Caribe.
No encontro, segundo informa nesta sexta-feira a Sala de Imprensa da Santa Sé, analisarão um total de 231 projetos, pertencentes a 20 países.
“Correspondem a diversos setores: produtivo (instrumentos agrícolas, produção e comercialização), sanitário, formação profissional, realização de centros comunitários, educação, atividades agrícolas etc.”, acrescenta a nota distribuída nesta sexta-feira.
“O número de projetos apresentados por países são: Colômbia (52), Brasil (45), Peru (32), Equador (17), Bolívia (12), El Salvador (12), Haiti (11), México (9), Guatemala (7), Argentina (6), Chile (6), Costa Rica (5), Nicarágua (3), República Dominicana (3), Venezuela (3), Cuba (2), Honduras (2), Paraguai (2), Panamá (1), Uruguai (1)."
“A Fundação, com a ajuda das ofertas dos benfeitores do mundo inteiro, oferece financiamento para projetos que têm como objetivo o desenvolvimento humano integral”, explica o comunicado.
Desde sua origem em 2007, a fundação aprovou e financiou cerca de 3 mil projetos, aos quais foram destinados mais de 26 milhões de dólares.
A Fundação foi criada por João Paulo II no dia 13 de fevereiro de 1992, ano em que se celebrava o 5º centenário do começo da evangelização do continente americano e se reunia a 4ª assembleia geral do Episcopado Latino-Americano com o objetivo de promover o desenvolvimento integral das comunidades de camponeses mais pobres da América Latina e ser sinal e testemunho do desejo cristão de fraternidade e autêntica solidariedade.
Na reunião participarão os membros do Conselho de Administração: o cardeal Juan Sandoval Íñiguez, arcebispo de Guadalajara e presidente do mesmo; Edmundo Luis Abastoflor Montero, arcebispo de La Paz; Alberto Taveira Corrêa, arcebispo de Palmas; Antonio Arregui Yarza, arcebispo de Guayaquil; José Luís Astigarraga Lizarralde, vigário apostólico de Yurimaguas; e Segundo Tejado Muñoz, representante do Conselho Pontifício Cor Unum.
Também estará presente na reunião Giovanni Battista Gandolfo, novo presidente do Comitê da Conferência Episcopal Italiana para as intervenções a favor do Terceiro Mundo, principal sustentador da Fundação.
“A presença de bispos latino-americanos no Conselho garante, por um lado, o conhecimento concreto e capilar dos problemas; por outro, a aplicação do princípio eclesial do desenvolvimento humano integral, que não pretende somente satisfazer as necessidades materiais, mas que visa também sua dimensão espiritual”, explica o comunicado.
Tradicionalmente, as reuniões se celebram nos países da América Latina de proveniência dos membros do Conselho de Administração. Uma vez completado o número de países e com o fim de dar maior visibilidade na Europa ao trabalho que a Fundação desenvolve, decidiu-se na última reunião ter este ano o encontro na terra natal do presidente da mesma, o cardeal Paul Josef Cordes.

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